sábado, 18 de fevereiro de 2012

Adele na Vogue

Já saiu em todos os lugares que Adele está na capa da Vogue americana de março, certo? Mas as fotos são tão perfeitas que não pudemos deixar de postar também.


Com um cabelo perfeito (feito por Luigi Murenu para John Frieda) e uma maquiagem impecável (da Lucia Pieroni para Clé de Peau Beauté), a matéria também está bem digna de ser lida. Nela, Adele, ganhadora de 6 Grammys em 2012 (6 dos 6 a que estava concorrendo), fala de sua cirurgia, de como é difícil cuidar da sua extensão vocal contralto de cinco oitavas (uau!) e dos relacionamentos.

“I’m a big personality. I walk into a room, big and tall and loud.”
Com laringites agudas e hemorragias nas cordas vocais, Adele não teve escolha a não ser operar. E apesar de ter cancelado os últimos shows de sua agenda, ela ainda se manteve no topo como uma das artistas que mais venderam albuns em 2011 com o seu belíssimo trabalho "21", que mistura um pouco de vários ritmos (R&B, soul, hip-hop, jazz e country, segundo a revista). 

“I think I just needed to be silenced. And when you are silent, everyone else around you is silent. So the noise in my life just stopped. It was like I was floating in the sea for three weeks. It was brilliant. It was my body telling me to fix me. I had so much time to kind of go over things and get over things, which is amazing. I think if I hadn’t had my voice trouble, I would never have broached those subjects with myself. Now I just feel really at peace. And really proud of myself. I’ve never fully appreciated the things that I’ve achieved until now. In fact, my entire life has changed in the last ten weeks. I’ve never been so happy, and I love it.”
Com muito tempo pra pensar enquanto tinha que ficar calada por causa da cirurgia, ela diz que se encontrou novamente. "Quando você está em silêncio, as pessoas ao seu redor também se silenciam e o barulho de sua vida para", explica. E ela chorou muito quando soube de suas seis nomeações ao Grammy. A emoção dela no palco ao ganhar também era perceptível, né?

“You can see the fear behind my eyes. The first TV show I ever did was Later With Jools Holland, when I was eighteen, and I was sandwiched between Björk and Paul McCartney. And the fear in my eyes is exactly the same fear that’s in my eyes when I come on singing now. The more records I sell and the bigger this all gets, the bigger the shows get. It’s like a vicious cycle.”
Sobre as histórias de suas músicas, ambos os albuns da cantora falam sobre términos de relacionamentos. O homem sobre quem ela canta em quase todas as músicas do album "21" é dez anos mais velho que ela. "Ele era maravilhoso, era ótimo. Mas não tinha como dar certo. E ele não merecia créditos nenhum sobre as coisas que fez pra mim, mas agora, olhando pra trás, tenho que lhe tirar o chapéu: eu posso fazer coisas que eu nunca pensei que poderia. Se eu não o tivesse conhecido, eu ainda seria a garotinha que eu era aos 18 anos. E o melhor é que eu agora sei o que quero em mim mesma e em outra pessoa", ela diz. Uma lição, mulheres. Tudo na vida é sempre uma lição.

"When I sing ‘Someone Like You,’ I know that every single person in the room will be able to relate to it. That’s where that emotional connection comes from. I have sympathy for myself, I have sympathy for them, they have sympathy for me, and I know that we are all there knowing exactly how each other feels. It’s like a big pact. You can just feel it. You can slice it."
Quando perguntada sobre o que os seus ex diriam sobre ela, era responde que gosta muito de fazer drama, tem mudanças drásticas de humor e nunca fala muito sobre o que está sentindo na hora, prefere dar gelo com o silêncio (quem nunca?). "Sei que dou uma de vítima nos meus albuns, mas eu também faço por merecer. (...) As pessoas pensam que estou numa tristeza constante e se surpreendem quando vêem que sou feliz, faladeira. Sou o oposto total dos meus álbuns".

“After my first record, interviewers were like, ‘Are you going to be as sharing and as honest on your next record?’ And I was like, ‘No, I think I’ve learned my lesson.’ And then I did it again! But even more magnified! (...) I am never writing a breakup record again, by the way. I’m done with being a bitter witch.
Seu atual namorado, Simon KoneckiCEO da Drop4Drop, assistiu a photoshoot e Adele foi só elogios pra ele. Ela fala inclusive que quer parar por quatro ou cinco anos. "Se eu trabalhar demais, meus relacionamentos sempre dão errado. Então pelo menos agora eu posso ter mais tempo pra escrever um 'disco feliz', estar apaixonada e ser feliz. E então eu não sei o que vou fazer. Casar. Ter alguns filhos. Plantar uma horta", explica. Um pecado pra seus fãs, uma necessidade para a cantora.

“I’ve got loads of nieces and nephews,” she says. “My mom is one of five and everyone’s got kids and all the kids have started having kids, so when I say nieces and nephews I mean my second cousins really. Mom’s side is massive. All brilliant. Dominated by women and all really helping each other out, so even though she brought me up on her own, it was kind of a team effort.”
Fã de Beyoncé, ela sempre fala sobre a cantora. "Ela faz parte da minha vida como artista desde que eu tinha dez ou onze anps. Eu amo as suas músicas sobre auto-estima. Até quando ela se casou e Jay-Z lhe deu um anel (put a ring on it), ela lançou ‘Single Ladies’. Encontre o seu, tenha o que você merece! Ela é realmente inspiradora."

“I don’t read literature. I don’t have a very big capacity for language and words. I’m quite limited when it comes to just chatting. But my head comes alive when I’m writing music, and I start using words and describing emotions I had no idea existed in me.”
Ela também é obcecada por cinema. Assiste pelo menos seis a sete filmes por semana. Al Pacino é seu ator preferico ("Eu o chamo de Al Pac"), e, claro, O Poderoso Chefão é seu filme preferido. Assim como Scarface, Um Dia de Cão e Perfume de Mulher. Ela também ama Martin Scorsese, Leo DiCaprio e Daniel Day-Lewis.

"No, I have absolutely no intention of going into acting or making perfumes. I am a singer. I will stick to what I am good at and not spread myself thin and become mediocre at everything I do."
Nessa pausa que ela está disposta a dar em sua carreira, Adele espera encontrar de novo seu lado fã, aquele que vai a shows e conhece mais músicas, mais artistas. Ela busca, com isso, evoluir, buscar longevidade no mundo da música. Se essa pausa será mais longa ou mais curta, só o tempo dirá. Mas vai fazer falta, não vai?

“I don’t want to be disposable. You’re only as good as your next record. I’m not scared of losing this. I won’t come out with new music until it’s better than 21. I’m not expecting to sell as many records, but I don’t want to release shit. Also, I have nothing to write about! I’d be lying. And that would go against everything I’ve ended up building for myself. So, yeah, I will need at least three years to write a record.”

Pra ler a entrevista completa (em inglês) cliquem aqui. Pra ver um video com o backstage do photoshoot, aqui.

Gostaram desse post mais "diferentão"? Estamos com ele estreando duas tags: On the Cover (onde falaremos/traduziremos matérias legais das capas de grandes revistas) e Música (pra falar um pouquinho de nossos gostos musicais também). Esperamos que curtam!

2 comentários:

  1. Emagreceram bem a Adele, né! Por que não deixaram ela como ela realmente é?

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    1. Ela perdeu bastante peso, Marta. Claro que devem ter retocado mais, mas dava pra ver que nos eventos dessa época ela estava realmente mais magra.

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